Quem é o Magalhães?

Boas pessoal! Hoje venho falar-vos do Magalhães! Não é o Sr. Magalhães que é meu pai, mas sim o tal de "Magalhães, o computador"!

Nestes últimos tempos, jovens e adultos têm sido bombardeados por publicidades e actuações do Primeiro-ministro sobre um tal de “Magalhães”. Mas quem é o “Magalhães”? É algo de comer? É fabricado na China? Ou simplesmente fez uma mini viagem ao Mundo?

Segundo a história portuguesa, o “velho Magalhães” foi quem chefiou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação à Terra. Mas quem é que quer saber sobre um velhinho que deu uma viagem insignificante à volta da Terra por ter tempo livre a mais? Ninguém. Aliás, ter um Magalhães na mão e trabalhar com ele é muito melhor do que saber quem foi o Sr. Magalhães. Não se admirem por os mais pequenos saberem como se chama esse portátil mas não conhecerem as origens desse grandioso nome.

Depois de nos informamos sobre quem foi o Magalhães, vem-nos uma dúvida à cabeça. Porquê esse nome?Segundo o que compreendi de um dos vídeos do “Magalhães”, deu-se-lhe esse nome por o portátil ter a função de abrir fronteiras aos mais pequenos. Até compreendo e acho plausível a atitude do governo em fornecer estes computadores portáteis aos mais jovens. Mas é na atitude que o Governo começa a pecar.

Com que então “Made in Portugal”? Para esclarecimento de muitos, as peças vêm todas da Intel (EUA, a super potência). O processo que ocorre aqui é apenas a de montagem do computador, não a de fabricação. E mais! Foram dados “Magalhães” a vários políticos. Por um lado, gostei muito do que eles fizeram, pois serviu para “abrir as fronteiras” a esses políticos. Mas pelo lado contrário, “dar coisas” a gente muito necessitada foi ainda uma melhor atitude. No entanto ultimamente têm-se verificado erros no sistema didáctico, com erros ortográficos, o que é inadmissível, visto que, este é um computador com vista na instrução e aprendizagem das crianças, mas de oferta para políticos.

Passemos agora às características do portátil maravilha:

· CPU - Intel® Celeron M 900MHz Processor
· Chipset - Intel® 915GMS
· Ecrã - TFT 8.9″ WSVGA (1024×600)
· Memória RAM - 1GB DDR2 667
· Disco Rígido- 30GB
· Placa gráfica - Intel Graphics Media Accelerator 915
· Sistema operativo - Windows XP Professional / Linux
· Network - 10/100M Ethernet802.11b/g WLAN
· Teclado- Water Resistant Keyboard
· Bateria - Iões de Lítio (Li-Ion) com 4 células
· Audio - Codec AC97
· Dimensões- 245 × 196 × 44 mm
· Peso- <1.45 Kg
· Interface- 2 x USB 2.0 ports, 1 SD slot

Isto, se falarmos do Magalhães Celeron. Porque se nos referirmos ao Magalhães Atom, a história é outra. Por mais uns 30€ do que o original, pode-se obter um «super hiper mega ri-fixe» Magalhães mais “potente” que o anterior. Isto se falarmos em preços de não estudantes das escolinhas.

Os alunos mais novos podem adquiri-lo por: Escalão A = 0€ ; Escalão B= 20€ ; Escalão dos mais ricos = 50€. Tendo em conta os preços e características do portátil, a sua aquisição é boa. Só não sei como é que pessoas mais ricas do que eu têm escalão A… Quer dizer, em momentos de fomes, ondas de crime e crises financeiras, é saudável pensar em pagar um Magalhães para oferecer ao filho, na tentativa de lhe dar proteínas e nutrientes necessários para o seu dia escolar, sem falar dos próprios livros escolares.

Lembre-se! Se for pagar um Magalhães ao seu filho, pense bem se esta aquisição aumentará o seu rendimento escolar e se não destruirá a imagem de um nobre português, de um povo que há muito desapareceu.

É tudo pessoal, até à próxima e boa Páscoa! Divirtam-se...

ahhh , quase esquecia eu sou MAGALHÃES, mas nao o computador x)